Em competição, Valentino Rossi mostrou que não se conseguiu adaptar a este conceito, tendo a marca decidido alterar o quadro, mantendo o motor como estrutura, mas substituido a fibra de carbono pelo mais convencional alumínio.
Em relação à caixa de velocidades, abandona a tradicional caixa a seco, que nos dava o característico som metálico, por uma caixa deslizante.
Perde assim algo do que já fazia farte do nome Ducati, mas ganha alguns novos truques: ABS, fabricado pela Bosch, aplicado aos travões Brembo; DES, controlo electrónico da suspensão Ohlins; EBC, sistema que gere o motor funcionando como um travão; DQS, "quick shift", que permite passagens de caixa sem recurso à embraiagem e sem desacelerar; DDA+, uma evolução do sistema que já existia anteriormente para recolha de dados, que inclui agora um GPS para ajudar na visualização de dados; acrescenta também "ride by wire", em que o rodar do punho controla electrónicamente o motor, perdendo a ligação física que existia.
Também de salientar a mudança dos escapes que passam para baixo do motor, baixando assim o centro de gravidade da moto, que juntando à redução de peso de 10 Kg, permite mudanças de trajectória mais rápidas.
Quanto à estética, nada a acrescentar, para além da introdução de iluminação por LED's, continua linda como sempre.
